Estadão

IBC-Br cai 0,06% em setembro ante agosto, com ajuste, afirma Banco Central

Após retração em agosto, a economia brasileira caiu levemente em setembro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador recuou 0,06%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a queda havia sido de 0,81% (dado atualizado nesta sexta-feira, 17).

De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,51 pontos para 146,42 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador pontuou 143,84.

O dado do IBC-Br ficou bem pior que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,20%. O intervalo ia de queda de 0,20% a avanço de 0,60%.

Já na comparação entre os meses de setembro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,32% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,26 pontos no nono mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 148,12 pontos.

O indicador de setembro ante o mesmo mês de 2022 também surpreendeu negativamente, ficando bem abaixo da mediana de 0,90% da pesquisa do Projeções Broadcast, e próximo ao piso das projeções. As expectativas coletadas no levantamento variavam de alta de 0,30% a elevação de 2,30%.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.

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