Após o forte crescimento no começo do ano, a economia brasileira se retraiu no trimestre de junho até agosto, conforme o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br). Na série com ajuste sazonal, o recuo foi de 0,65% ante os três meses anteriores (março a maio).
Na comparação com o mesmo período de 2022, entretanto, a elevação no trimestre até agosto foi de 1,52% na série sem ajustes sazonais, informou o BC nesta sexta-feira, 20. No ano até agosto, o resultado do IBC-Br ainda é positivo em 3,06%. Já em 12 meses, o crescimento é de 2,82%.
A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.
<b>Revisões</b>
O Banco Central revisou nesta sexta-feira dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste. O indicador de julho passou de +0,44% para +0,42%. Em relação a junho, o resultado seguiu em +0,22%, enquanto o de maio mudou de -1,83% para -1,85%.
O IBC-Br de abril foi atualizado de +0,99% para +1,04%, enquanto o índice de março continuou em -0,22%. Em fevereiro, o índice variou de +3,08% para +3,14%.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.