O IBC-Br de janeiro passou de 135,85 pontos para 135,52 pontos, de acordo com a nova metodologia para o indicador que o Banco Central (BC) apresentou nesta quinta-feira, 31, durante o Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Mesmo com a mudança de cálculo, o índice continua a apresentar queda de 0,61% na margem pela série dessazonalizada. Conforme havia adiantado o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, as alterações metodológicas não geraram variações significativamente diferentes das anteriores.
No caso da série observada, o índice passou de 127,92 pontos para 128,43 pontos no primeiro mês do ano. Isso levou o IBC-Br a recuar 7,55% em janeiro na comparação com idêntico mês de 2015. Pela conta anterior, a baixa havia sido de 8,12%.
A metodologia atualizada nesta quinta pelo Banco Central para o cálculo do IBC-Br incorpora novos indicadores. O BC informou que o destaque é a utilização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a ampliação do uso da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
Também passou a ser usado o aperfeiçoamento metodológico do Sistema de Contas Nacionais – Referência 2010 (SCN 2010 – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE)
O indicador continua a ser construído, de acordo com o BC, com base em proxies representativas do volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, e do volume de impostos.