Após avançar 0,09% em outubro (dado revisado), a economia brasileira teve novo resultado positivo em novembro de 2019. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,18% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 16, a instituição. Foi a quarta elevação mensal consecutiva.
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 139,49 pontos para 139,74 pontos na série dessazonalizada de outubro para novembro. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde junho de 2015 (139,87 pontos).
O resultado veio melhor que a mediana das previsões dos analistas do mercado financeiro consultados pelo <b>Broadcast Projeções</b>, calculada em -0,10%. O intervalo ia de -0,40% a +0,30%.
Na comparação entre os meses de novembro de 2019 e novembro de 2018, houve alta de 1,10% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 139,16 pontos em novembro. Este é o melhor resultado para meses de novembro desde 2014 (144,92 pontos).
O indicador de novembro de 2019 ante o mesmo mês de 2018 mostrou desempenho acima do apontado pela mediana (+0,70%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo <b>Broadcast Projeções</b> (+0,40% a +1,40% de intervalo).
O IBC-Br acumulou alta de 0,95% em 2019 até novembro. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 0,90% nos 12 meses encerrados em novembro.
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2019 é de avanço de 1,2%. Para 2020, a estimativa é de 2,2%.