A estimativa para a produção de milho 1ª safra totalizou 28,578 milhões de toneladas no Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) de janeiro, anunciado na manhã desta quinta-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O montante é 1,7% maior do que o avaliado no terceiro prognóstico de safra, divulgado no mês passado.
Entre dezembro e janeiro, a estimativa de produção de milho de verão cresceu 466,7 mil toneladas, com alta de 1,2% no rendimento médio, informou o IBGE. O Piauí obteve os melhores resultados, com avanço de 25,0% em seu levantamento na passagem do mês.
Apesar disso, a produção de milho de verão ainda será 3% menor do que o volume colhido em 2015. Os maiores produtores devem puxar as quedas, entre eles Minas Gerais (-5,6%), Rio Grande do Sul (-14,6%) e Paraná (-21,3%).
A estimativa para a produção de milho 2ª safra em 2016 totalizou 52,299 milhões de toneladas no levantamento feito pelo IBGE. O montante é 1% maior do que o estimado no terceiro prognóstico de safra, anunciado em janeiro.
Esse aumento foi puxado por Mato Grosso (0,7%), o maior produtor, e Minas Gerais (16,7%). Mas o plantio do milho 2ª safra sofre influência negativa do atraso na colheita das culturas de primeira safra, segundo o IBGE. Com a possibilidade de que o plantio ocorra fora da janela considerada ideal, a expectativa é que o rendimento sofra baixa de 7,5% neste ano.
Por isso, a estimativa para o ano de 2016 ainda é de um volume 7% menor do que o colhido no ano passado.
