Economia

IBGE: monitorados sobem 0,40% no IPCA de setembro

A inflação de bens e serviços monitorados pelo governo diminuiu para 0,40% em setembro, no âmbito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, a alta havia sido de 0,51%. “A inflação dos monitorados veio abaixo do índice geral, como costuma ser, influenciados pela taxa de água e esgoto que foi negativa em setembro”, explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.

A taxa de água e esgoto saiu de aumento de 1,46% em agosto para recuo de 0,45% em setembro, impactado pela queda de 2,52% na região metropolitana de São Paulo, ainda como efeito do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, que bonifica com 30% de redução nas contas de água e esgoto os usuários que reduzam em 20% o consumo mensal. A desaceleração no ritmo de aumento dos monitorados só não foi maior porque pesaram no último mês os aumentos da energia elétrica residencial, de 1,37%, e do gás de botijão, de 2,55%.

A maior alta nas contas de energia elétrica em setembro foi registrada em Brasília (12,54%), devido ao reajuste de 18,88% nas tarifas a partir de 26 de agosto. Os demais aumentos foram verificados em Goiânia (8,62%), onde as tarifas foram reajustadas em 19% a partir de 12 de setembro; em Belém (4,17%), com reajuste de 34,41% desde 7 de agosto; Vitória (2,69%), com alta de 22,67% também em 7 de agosto; além de Salvador (7,10%), Recife (3,51%) e Belo Horizonte (1,34%), regiões com aumento no PIS/PASEP/COFINS. A região metropolitana do Rio de Janeiro teve queda de 1,18% na tarifa em setembro, graças à queda nos impostos.

Em 12 meses, a inflação dos preços administrados alcançou 5,32% em setembro, abaixo dos 6,75% registrados pelo IPCA do período. Segundo o IBGE, para o mês de outubro, não é esperado nenhum reajuste relevante de bens ou serviços monitorados.

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