As quedas nos preços das indústrias alimentícias e de refino evitaram uma alta maior no Índice de Preços ao Produtor (IPP) de março, que teve alta de 0,09%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 27.
Entre as 24 atividades industriais pesquisadas, 17 apresentaram variações positivas no mês. Os maiores aumentos foram registrados nas indústrias extrativas (3,44%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (2,96%) e impressão (1,78%). Na direção oposta, o segmento de refino de petróleo e produtos de álcool teve o principal recuo: -3,25%.
Em relação à formação da taxa do IPP de março, as maiores contribuições negativas partiram de refino de petróleo e produtos de álcool (-0,34 ponto porcentual) e alimentos (-0,16 ponto porcentual, como resultado de um recuo de 0,77% nos preços). Por outro lado, pressionaram a inflação da indústria os setores de outros produtos químicos (0,16 ponto porcentual) e indústrias extrativas (0,12 ponto porcentual).