A busca por trabalho aumentou em todo o País no trimestre até abril deste ano em relação a igual período de 2014, mas a oferta de vagas não foi suficiente para acomodar todo esse novo contingente. Com isso, a taxa de desemprego subiu para 8,0% no período, o maior nível já observado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em janeiro de 2012.
No trimestre até abril deste ano, a população na força de trabalho avançou 1,6% em relação a igual período de 2014, o que representa 1,614 milhão de pessoas em atividade a mais no intervalo de um ano. Desse contingente, porém, 629 mil conseguiram um emprego, o que representou um aumento de 0,7% na população ocupada.
A população desocupada, por sua vez, aumentou 14,0% na comparação com o trimestre até abril do ano passado. Isso significa 985 mil pessoas a mais na fila por uma vaga, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A população fora da força de trabalho, composta por aqueles que não trabalham nem buscam emprego, aumentou 1,7% no trimestre até abril de 2015 ante igual período do ano passado. A alta representa 1,057 milhão de pessoas a mais neste grupo.