O município de São Paulo já tem 12,107 milhões de habitantes, o mais populoso do País, segundo estimativas divulgadas nesta quarta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa um crescimento de 0,57% em relação a um ano antes.
O dado integra as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros em 1º de julho de 2017, divulgadas anualmente pelo IBGE em cumprimento à legislação vigente. As informações são usadas pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de servirem como referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Estima-se que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a taxa de 0,80% registrada na passagem de 2015 para 2016.
Embora tenha crescido menos do que a média nacional, a população de São Paulo ainda liderou o ranking de municípios, seguida pelo Rio de Janeiro (6,520 milhões de habitantes), Brasília (3,039 milhões) e Salvador (2,954 milhões de habitantes).
No início de julho, 17 municípios brasileiros tinham população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes, o equivalente a 21,9% da população brasileira.
O município com menos moradores era Serra da Saudade, em Minas Gerais, com apenas 812 habitantes. O seguido menor foi Borá (SP), com 839 moradores, seguido por Araguainha (MT), com 931 habitantes. O IBGE calcula que quase um quarto dos municípios (24,746%) do País teve redução de população em relação ao ano anterior.
Estados
Entre os Estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos estão na região Norte. O Estado de São Paulo, com 45,1 milhões de habitantes, concentrou 21,7% da população do País. Roraima foi o Estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes, 0,3% da população brasileira.
O cálculo tem como base a projeção da população estadual e a tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas informações captadas nos dois últimos Censos Demográficos, referentes a 2000 e 2010. As estimativas também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.