O Ibovespa abriu em leve queda nesta terça-feira, 26, guiado pelos futuros de Nova York e cotações de commodities em baixa.
Com baixo volume de negociação, os investidores aguardam eventos pontuais para dar direção aos negócios. O principal índice da Bolsa recuava 0,19% aos 75.046,82 pontos na abertura do pregão. Os mercados europeus não operam nesta terça-feira em continuidade ao feriado do Natal.
Depois da conversa do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com as agências de rating, os investidores aguardam algum movimento da S&P Global Ratings sobre a nota de crédito do Brasil, uma vez que a agência não costuma se posicionar sobre notas em ano eleitoral. Há três possibilidades a serem observadas sobre o rating do País, que já está dois degraus abaixo do grau de investimento: um rebaixamento, a reafirmação da nota isoladamente ou ainda acompanhada de uma “observação” – o que indica um novo aviso de que a agência pode rebaixar o País.
Sem grandes notícias no plano corporativo, com os investidores em compasso de espera pelas definições oficiais do governo sobre as negociações da Embraer com a Boeing, os negócios ficam ao sabor das movimentações das blue chips, em especial Vale e Petrobras, que, por sua vez, vão espelhar o comportamento das commodities no exterior.
Os contratos futuros de petróleo operavam em queda com os do tipo Brent recuando 0,14%, aos US$ 65,15, enquanto o WTTI caía 0,10%, a US$ 58,41. Já os futuros de metais da China fecharam em forte baixa nesta terça-feira, em meio a preocupações renovadas de que a demanda desacelere no longo prazo.
Embora os cortes que têm sido feitos na capacidade de produção de aço tendam a sustentar os preços, investidores começam a olhar mais adiante e a levar em consideração que a economia chinesa deverá crescer em ritmo mais contido no próximo ano. Em Dalian, os futuros de minério de ferro tiveram queda de 3,4% hoje, a 494,50 yuans por tonelada, enquanto em Xangai, o contrato do vergalhão de aço caiu 2,4%, a 4.096 yuans por tonelada.