A Bovespa caiu pelo terceiro pregão seguido nesta segunda-feira, 14, retornando ao patamar de 44 mil pontos. A agenda carregada na semana e a decepção com as manifestações pró-impeachment conduziram os negócios.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 1,14%, aos 44.747,31 pontos. Na mínima, marcou 44.531 pontos (-1,62%) e, na máxima, 45.258 pontos (-0,01%). Em três pregões, recuou 2,95%. No mês, acumula perda de 0,83% e, no ano, recuo de 10,52%. O giro financeiro totalizou apenas R$ 4,354 bilhões, o menor desempenho do mês.
A ação do estrangeiro foi fundamental para a queda desta segunda-feira, estimulada ainda pela decepção dos agentes com as manifestações de ontem. Para os próximos dias, o mercado aguarda, entre outras coisas, a decisão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, além do resultado do encontro de política monetária do Federal Reserve, ambos na quarta-feira.
Hoje, dados positivos conhecidos na China no final de semana ajudaram Vale a subir, bem como a valorização do preço do minério no exterior. Vale ON avançou 2,05% e Vale PNA, 2,92%, esta a maior alta do Ibovespa, seguida por BradesPar PN (+2,61%) e Qualicorp ON (+2,10%).
Petrobras, ao contrário, terminou em baixa, a despeito da alta do petróleo na Nymex. Petrobras ON caiu 0,90% e PN, 0,55%.
O setor financeiro também teve queda firme, com BB ON registrando a maior perda do setor, de 4,48%. Itaú Unibanco PN recuou 2,36%, Bradesco PN, 1,78%. Santander unit subiu 1,21%.
Nos EUA, as bolsas operavam com pequenas variações neste final de sessão. O Dow Jones tinha leve baixa de 0,03%, o S&P cedia 0,08% e o Nasdaq perdia 0,11%.