Estadão

Ibovespa oscila perto da estabilidade, contido por queda de siderúrgicas

O Índice Bovespa começa a semana com oscilações contidas, dividido entre influências positivas e negativas. Apesar da alta dos índices dos índices da bolsa de Nova York e do avanço dos preços do petróleo, a queda de mais de 4% do minério de ferro na China pesa sobre Vale e siderúrgicas na primeira hora de negociação desta segunda-feira, o que acaba por neutralizar parte dos ganhos de outros papéis.

A semana é de agenda pesada no exterior, mas hoje as atenções estão concentradas na fala de dirigentes do Federal Reserve, uma vez que é grande a expectativa em torno dos próximos passos do BC dos Estados Unidos na sua política monetária. A dirigente do Fed Lael Brainard, que vota nas reuniões, discursa sobre moedas digitais em evento da CoinDesk, mas não citou política monetária até o momento.

Ao meio-dia será a vez da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester (não vota), em evento da própria distrital. Antes disso, às 11h30, quem se pronunciará é o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, em sessão do comitê do Tesouro do Reino Unido.

Às 10h34, o Ibovespa tinha 122.626,50 pontos, praticamente estável, em alta de 0,03%. Vale ON recuava 1,53%, enquanto CSN ON perdia 3,09%, Gerdau PN recuava 2,83% e Gerdau Metalúrgica ON, 2,75%. Já Petrobras ON recuava 0,31%, enquanto a ação preferencial subia 0,42%.

Nesta manhã, a Petrobras informou que está lançando o programa RefTOP – Refino de Classe Mundial – com o objetivo de estar entre as melhores companhias refinadoras de petróleo no mundo. Segundo a estatal, o programa consiste em um conjunto de iniciativas que buscam implementar melhorias para aumentar a eficiência e desempenho operacional das refinarias que não estão na carteira de desinvestimento. Os investimentos no RefTOP até 2025 são de aproximadamente US$ 300 milhões e estão incluídos nos US$ 3,7 bilhões de investimentos previstos para o refino no Plano Estratégico 2021-25.

Ainda no cenário corporativo, a empresa de meios de pagamento Stone vai investir até R$ 2,5 bilhões no Banco Inter, que vai realizar uma oferta primária de ações (follow on) na B3 em paralelo a esse investimento. Com o aporte, a companhia listada na Nasdaq terá até 4,99% do capital do Inter. A Stone terá direito a um assento no conselho do Inter, entrará para o acordo de acionistas e afirma que a parceria poderá levar seus clientes ao shopping virtual (marketplace) do banco, entre outros benefícios.

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