A Bovespa se desvencilhou da queda exibida pela manhã e teve mais uma sessão de ganhos, a quarta consecutiva, ajudada pela inversão para cima das ações da Petrobras e pelos ganhos robustos de CSN e Usiminas. A melhora no período vespertino, no entanto, foi disseminada pelo mercado, sem motivo aparente e tendo como pano de fundo o resultado das novas pesquisas de intenção de voto prestes a serem divulgadas.
Pela quarta sessão seguida, o Ibovespa terminou em alta, de 0,41%, aos 55.973,61 pontos. Nesse período, acumulou 4,36%. Na mínima do dia, registrou 55.629 pontos (-0,21%) e, na máxima, 56.107 pontos (+0,65%). No mês, acumula elevação de 5,28% e, no ano, de 8,67%. O giro financeiro totalizou R$ 5,968 bilhões.
A expectativa é que a próxima pesquisa possa ser conhecida já amanhã à noite, do Datafolha, enquanto os números do Sensus, colhidos antes, são esperados mais para o final da semana. O mercado acredita que a derrota da seleção pode ter reflexo nas eleições de outubro.
Petrobras, que operava em baixa pela manhã, virou e superou 1% de ganhos na máxima do dia. Terminou em alta de 0,51% na ON e 0,84% na PN.
BB ON também mostrou evolução positiva e terminou com alta de 0,67%, enquanto Eletrobras ON avançou 1,37% e PNB, 1,45%. Os balanços do JPMorgan e Goldman Sachs agradaram e influenciaram as ações dos bancos nos EUA e também por aqui: Itaú Unibanco PN avançou 1,21% e Bradesco PN, 0,90%. Santander unit, no entanto, ficou estável.
Os destaques da sessão, porém, foram CSN ON, com +3,88%, a terceira maior alta do Ibovespa, em meio ao último programa de recompra anunciado pela empresa recentemente. Essa operação acabou impulsionando também Usiminas PNA, com +4,19%, a segunda maior alta do índice hoje.
