A Bovespa apagou a indefinição inicial e se firmou em alta à tarde, sustentada pelo fluxo comprador por parte do investidor estrangeiro e de olho na valorização das bolsas norte-americanas. Petrobras foi o principal destaque da sessão, com ganhos na casa dos 6%, ajudada pela valorização do petróleo.
O Ibovespa terminou esta segunda-feira, 16, em alta de 0,71%, aos 46.846,87 pontos. Na mínima, marcou 46.399 pontos (-0,25%) e, na máxima, 46.905 pontos (+0,83%). No mês, acumula ganho de 2,13% e, no ano, perda de 6,32%. O giro financeiro totalizou R$ 7,029 bilhões, sendo R$ 1,53 bilhão referente do exercício de opções sobre ações.
O noticiário negativo da tarde não atrapalhou a trajetória de alta da Bovespa. Os destaques foram a notícia de que a Universidade de Harvard (EUA) evacuou quatro prédios após ameaça não confirmada de bomba, e as declarações da diretora sênior da Fitch responsável pela América Latina, Shelly Shetty, de que a mudança do rating brasileiro pode ocorrer num prazo inferior ao previsto pela agência – entre 12 e 18 meses. Ela chamou ainda a atenção para a deterioração das contas fiscais e a escalada da dívida bruta, que podem dificultar ainda mais a governabilidade e pressionar pelo rebaixamento.
A ação do gringo, entretanto, deixou de lado esses “pormenores”. Petrobras ON fechou com ganho de 6,83% e a PN, de 5,91%, as duas principais altas do índice. Itaú Unibanco PN avançou 2,82%, também na lista.
Às 17h27, o Dow Jones subia 0,96%, o S&P, 0,98% e o Nasdaq tinha elevação de 0,71%.