A Bovespa colou nesta quinta-feira, 15, na bolsa norte-americana e fechou em alta, depois de ter caído nas duas sessões anteriores. O rebaixamento da nota soberana do Brasil pela Fitch acabou trazendo volatilidade aos negócios, mas o sinal positivo predominou.
A Bolsa brasileira terminou o dia em alta de 0,96%, aos 47.161,15 pontos. Na mínima, marcou 46.321 pontos (-0,83%) e, na máxima, 47.188 pontos (+1,02%). No mês, acumula ganho de 4,66% e, no ano, queda de 5,69%. O giro financeiro totalizou R$ 15,754 bilhões. Hoje houve a OPA da Souza Cruz, que movimentou R$ 9,328 bilhões, segundo a bolsa.
Profissionais comentaram que a Bovespa ganhou aderência ao mercado norte-americano, onde as bolsas subiram diante da percepção de que o aumento de juros pelo Federal Reserve deve ficar para 2016.
O Dow Jones terminou em alta de 1,28%, aos 17.141,75 pontos, o S&P avançou 1,49%, aos 2.023,86 pontos, e o Nasdaq subiu 1,82%, aos 4.870,10 pontos. Mais cedo, a percepção dos agentes, lá fora, também titubeou com os indicadores divulgados, já que eles vieram mais fortes e sinalizaram que poderia não ser adiado o aumento de juros. Essa visão, no entanto, logo foi superada.
Na Bovespa, Petrobras, que pela manhã caía com o preço do petróleo e com o adiamento de uma emissão de debêntures, acabou virando para cima e ajudando a fortalecer o índice à vista. Petrobras ON subiu 1,05% e a PN, 0,50%.
Bancos, por outro lado, terminaram em baixa, influenciados pela downgrade da Fitch e também pelo rebaixamento de recomendação feito pelo Citi.
Bradesco PN, -0,35%, Itaú Unibanco PN, -1,66%, BB ON, -1,43%. Santander unit subiu 1,01%.



