A Bovespa passou nesta sexta-feira, 26, por um dia de recuperação, após o recuo firme de ontem e em função do otimismo com o futuro da Petrobras. A bolsa brasileira subiu 1,58%, aos 54.016,97 pontos, deixando de lado o cenário visto em Nova York, onde os principais índices de ações terminaram em sentidos mistos.
Após a Bovespa cair 1,24% ontem, muitos investidores começaram esta sexta-feira em busca de ações, em meio à avaliação de que o recuo havia sido exagerado. Os papéis da Petrobras ajudavam o índice à vista, com o mercado atento a possíveis desdobramentos da reunião do conselho da estatal, durante o dia.
A possibilidade de a Petrobras reduzir em até 40% os investimentos a serem feitos nos próximos cinco anos era bem vista e ajudava a sustentar os papéis. Do mesmo modo, existe a expectativa de que o Congresso possa votar pelo fim da exigência de que a Petrobras participe com pelo menos 30% nos consórcios de exploração do pré-sal.
Neste cenário, Petrobras ON disparou 4,79% e a ação PN da estatal subiu 4,84%. Com o movimento quase generalizado de recuperação e correção de preços, Vale ON avançou 1,55% e o papel PNA da estatal teve alta de 1,21%.
Na mínima do dia, o Ibovespa marcou 53.151 pontos (-0,05%) e, na máxima, 54.076 pontos (+1,69%). Na semana, acumulou valorização de 0,50% e, no mês, sobe 2,38%. No acumulado de 2015, há alta de 8,02%. O giro financeiro totalizou R$ 5,500 bilhões.
No exterior, o cenário manteve-se nebuloso. As bolsas europeias fecharam sem uma direção única nesta tarde, com a de Londres em baixa de 0,79% e a de Paris e de Frankfurt em alta de 0,35% e 0,17%, respectivamente. Como pano de fundo estão as preocupações sobre o futuro da Grécia na zona do euro. Neste fim de semana, as negociações entre Atenas e credores continuam. Em Nova York, os principais índices também adotam sentidos divergentes: o Dow Jones subiu 0,32%, aos 17.947,02 pontos, mas o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,03% e 0,62%, nesta ordem, aos 2.101,61 pontos e 5.080,51 pontos.