A Bovespa terminou em alta pela quarta sessão consecutiva nesta quinta-feira, 19, período no qual acumulou elevação de 3,49%. O índice Bovespa registrou o maior nível desde o início de outubro influenciado pela manutenção, no Congresso, dos vetos da presidente Dilma Rousseff e pela leitura da ata do Fed, divulgada ontem. O setor financeiro teve alta firme e ajudou a sustentar os ganhos acima de 1%.
O Ibovespa terminou o dia com valorização de 1,48%, aos 48.138,88 pontos, maior patamar desde 9 de outubro (49.338,41 pontos). No mês, a bolsa sobe 4,95% e, no ano, cede 3,74%. O giro financeiro totalizou R$ 6,259 bilhões.
O humor do mercado melhorou depois que o governo conseguiu manter vetos importantes, como os que impediam o reajuste elevado do Poder Judiciário e o reajuste de aposentadorias pelo salário mínimo. Isso trouxe um pouco mais de busca pelo risco e favoreceu as ações domésticas.
As bolsas norte-americanas, hoje, deram pouca contribuição para a Bovespa, ao operarem ao redor da estabilidade. Uma melhora desses índices do meio para o final da sessão doméstica, no entanto, fez o Ibovespa renovar máximas.
Às 17h26, o Dow Jones cedia 0,02%, o S&P tinha baixa de 0,08% e o Nasdaq subia 0,08%.
Aqui, Vale hoje subiu, depois de dias ruins, e terminou com ganho de 0,34% na ON e de 1,51% na PNA.
O setor financeiro, o que detém a maior fatia na composição do Ibovespa, teve ganhos firmes. BB ON avançou 5,58%, a terceira maior alta do índice, Bradesco PN, 3,17%, Itaú Unibanco PN, 2,73%, Santader unit, 4,88%.
Petrobras oscilou ao sabor do petróleo, mas deu uma melhorada na reta final da sessão. A ON caiu 0,11% e a PN subiu 0,26%.