A Bovespa teve um pregão bastante volátil nesta segunda-feira, 19, influenciado pelo vencimento de opções sobre ações, pelo desmentido da presidente Dilma Rousseff de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, estaria demissionário e pelos dados mais fracos sobre a economia chinesa. O saldo do dia, entretanto, foi positivo.
O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,45%, aos 47.447,31 pontos. Foi a terceira alta seguida. Na mínima, marcou 46.917 pontos (-0,68%) e, na máxima, 47.536 pontos (+0,64%). No mês, acumula ganho de 5,30% e, no ano, perda de 5,12%. O giro financeiro totalizou R$ 7,960 bilhões, dos quais R$ 2,47 bilhões são do exercício de opções sobre ações.
Na sexta-feira, na reta final dos negócios, boatos davam conta de que Levy estaria demissionário. Ontem, no exterior, Dilma Rousseff foi categórica ao desmentir a informação e isso aliviou o humor do mercado. “Ele (Levy) não está saindo do governo. Ponto. Eu não trato mais desse assunto”, disse ela.
Apesar do sinal positivo com a informação, o mercado operou entre altas e baixas em razão do exercício e por causa da pressão baixista dos dados chineses nas commodities e também nas bolsas norte-americanas.
A China anunciou que seu PIB cresceu 6,9% no terceiro trimestre, seu desempenho mais fraco desde 2009, porém acima da previsão de 6,8% dos analistas. Produção industrial e os investimentos em ativos fixos vieram mais fracos que o esperado em setembro.
Com isso, Petrobras ON cedeu 0,31%, enquanto a PN ficou estável. Vale ON recuou 3,37% e Vale PNA, 3,55%. A mineradora caiu, apesar de apresentar dados considerados positivos sobre produção. Por outro lado, dados da Petrobras, também sobre produção, não foram considerados muito bons.
No setor siderúrgico, Gerdau PN, -1,45%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,96%, Usiminas PNA, -3,60%, mas CSN ON subiu 2,19%.
Itaú Unibanco PN subiu 2,38%, BB ON, 4,42%, Santander unit ficou estável e Bradesco caiu 0,14%, nos ajustes. BM&FBovespa ON, +0,17% e Cielo ON, +0,95%.