Economia

Ibovespa tem pregão volátil, mas garante nova alta

A Bovespa teve um pregão bastante volátil nesta quinta-feira, 28, operando ora em alta, ora em baixa. O teto da sessão foi atingido quando o petróleo disparou, no começo da tarde, mas o movimento não se sustentou e, no restante do dia, o principal índice à vista operou sem conseguir firmar uma tendência.

O Ibovespa fechou a quinta-feira em alta de 0,66%, aos 38.630,19 pontos. Na mínima, marcou 37.996 pontos (-0,99%) e, na máxima, registrou 39.100 pontos (+1,89%). No mês, acumula perda de 10,89%. O giro financeiro totalizou R$ 5,064 bilhões, segundo dados preliminares.

No começo da tarde, a notícia de que o ministro de energia da Rússia, Alexander Novak, afirmou que os países produtores podem propor um corte de 5% na produção fez o petróleo disparar e também as ações da Petrobras.

Mais tarde, no entanto, a Arábia Saudita declarou não ter feito nenhuma proposta para a Rússia sobre cortar a produção em 5%. O petróleo desacelerou em reação a sinais de que o Irã tentará recuperar logo a fatia de mercado que tinha antes de ser submetido a sanções econômicas dos EUA e de seus aliados europeus, em 2012.

O petróleo terminou o dia em alta de 2,85%, a US$ 33,22 o barril no contrato para março negociado na Nymex.

Aqui, Petrobras foi alvo de venda por parte de investidores estrangeiros e titubeou ao longo do dia. Isso acabou contendo a valorização das ações e até mesmo servindo para colocá-las no vermelho em vários momentos da sessão. A empresa confirmou que seu conselho de administração aprovou a revisão do modelo de gestão e governança com a redução de sete para seis no número de diretorias e o corte de 30% dos 7,5 mil gerentes atuais. Com as mudanças, haverá economia de R$ 1,8 bilhão por ano. Na reta final, a ON fechou com queda de 0,31% e a PN em alta de 0,66%.

Nos EUA, às 18h12, o Dow Jones registrava alta de 0,96%, o S&P subia 0,72%, e o Nasdaq tinha valorização de 0,94%.

Bradesco PN terminou em +0,17% e ON, em 1,69%. Hoje, o banco anunciou lucro líquido contábil de R$ 4,353 bilhões no quarto trimestre de 2015, 9% maior que os R$ 3,993 bilhões observados no mesmo período de 2014 e 5,7% superior aos R$ 4,120 bilhões verificados no trimestre imediatamente anterior. No consolidado de 2015, o banco lucrou R$ 17,190 bilhões, um montante 13,92% acima dos R$ 15,089 bilhões apurados em 2014.

Itaú Unibanco PN avançou 0,68%, BB ON, 2,20%, Santander unit, 0,47%.

Vale caiu 0,85% na ON e 1,25% na PNA.

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