O Índice Bovespa confirmou as indicações do mercado futuro e iniciou a segunda-feira, 8, registrando queda significativa. Pesam no mercado influências internas e externas. Nos mercado internacional, volta a ser fonte de preocupação a alta dos juros dos títulos americanos, em meio à expectativa de inflação e aumento de juros. Por aqui, pesa o olhar internacional sobre o descontrole no combate à covid-19, com temores de que o Brasil se torne o "celeiro" mundial de novas variantes do coronavírus.
As ações de empresas aéreas operam em queda no pré-mercado das bolsas de Nova York, em linha com o sentimento de aversão ao risco que impera nos negócios nesta manhã.
A desvalorização acontece apesar da aprovação, no último sábado, do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão pelo Senado dos Estados Unidos.
O projeto, que voltará à Câmara dos Representantes antes de ser submetido à sanção presidencial, prevê cerca de US$ 14 bilhões para as companhias do setor, por meio do programa de apoio ao emprego, pelo qual as empresas ficam impedidas de demitir funcionários caso recebam ajuda financeira.
Às 10h30, o Ibovespa tinha 113.000,68 pontos, em queda de 1,91%. Na análise por índices setoriais da B3, os piores desempenhos eram do Imobiliário, com perda de 2,93%, Iconsumo, que cedia 2,31% e o Ifinanceiro, com queda de 2,11%.
Em Nova York, o futuro do índice Dow Jones tinha alta de 0,20%, enquanto o do S&P500 recuava 0,18% e o do Nasdaq, 0,74%.