O ex-jogador Freddy Rincón, que – em decorrência de um acidente de carro – morreu no fim da noite desta quarta-feira em Cali (madrugada de quinta no horário de Brasília) é lembrado pela maioria como ídolo do Corinthians. No entanto, após a aposentadoria como atleta, o colombiano tentou seguir carreira como treinador de futebol e teve uma curta passagem pelo Flamengo de Guarulhos.
Em janeiro de 2011, quando o rubro-negro guarulhense tinha parceria com a equipe paulista, Rincon foi anunciado como treinador do Flamengo na disputa da série A3 do Campeonato Paulista, equivalente à terceira divisão – hoje o clube disputa a quarta.
O casamento entre Rincon e Flamengo, no entanto, não durou muito. Dois meses após o anúncio, o treinador foi desligado com apenas duas vitórias em sete partidas disputadas. Foram seis gols marcados e 14 sofridos, o que representa um aproveitamento de 28%. O último jogo foi em 27 de fevereiro em uma derrota por 3 a 0 para o Velo Clube de Rio Claro. Após o revés, o colombiano cobrou o então presidente do Corvo, Nasser El Fakih, o ex-prefeito Almeida (então no PT) pedindo a presença de ambos no estádio, além de fazer críticas à montagem do elenco que, segundo ele, não foi preparado para a competição. O craque do time era o meia Adãozinho, que teve boas passagens por Palmeiras e São Caetano, mas já acumulava 42 anos em 2011.
Outra curiosidade daquela passagem foi o encontro com Vampeta, companheiro de Rincon no meio-campo do Corinthians em tempos de muitas conquistas. O campeão do mundo pela Seleção Brasileira em 2022 comandava o Grêmio Osasco, clube no qual se tornaria presidente posteriormente. O jogo disputado no Estádio Municipal Prefeito José Liberatti, casa do adversário, terminou com o placar de 3 a 0 para os mandantes.
O substituto foi Ronaldo Morais, ex-lateral do Corinthians. O Flamengo, deixado por Rincon em nono no grupo Capital – a competição era regionalizada – classificou em 4º lugar, mas foi eliminado na segunda fase.
