Economia

IGP-DI de junho fica em -0,96% em junho, diz FGV

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 0,96% em junho, após o recuo de 0,51% em maio, divulgou nesta sexta-feira, 7, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou abaixo do intervalo das projeções do mercado financeiro, que estimavam uma queda entre 0,90% a 0,42%, com mediana negativa de 0,70%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma redução de 2,58% no ano e queda de 1,51% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve queda de 1,53% em junho, após um recuo de 1,10% em maio. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, teve redução de 0,32%, ante um crescimento de 0,52% em maio. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou alta de 0,93% em junho, após a elevação de 0,63% em maio.

O período de coleta de preços para o índice de junho foi do dia 1º ao dia 30 do mês.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado recuaram 2,88% em junho, após caírem 0,72% em maio, dentro do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). Já os produtos industriais registraram queda de 1,06% no atacado em junho, ante redução de 1,24% em maio.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,88% em junho, depois da alta de 0,25% em maio. Os preços dos bens intermediários caíram 0,50%, ante alta de 0,49% no mês anterior. Os preços das matérias-primas brutas registraram redução de 3,60% em junho, após o recuo de 4,55% em maio.

Preços ao Consumidor

O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de junho subiu 0,20%, após uma elevação de 0,33% em maio.

O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo. Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação de 1,78% no ano. A taxa do núcleo acumulada em 12 meses foi de 4,45%.

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