A Paróquia Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, igreja matriz e Catedral da cidade, considerada o coração histórico e religioso do município, completa 340 anos de fundação em 2025. As comemorações acontecem nos dias 7 e 8 de dezembro, na Igreja Matriz, marcando uma data de profunda importância para a identidade cultural e espiritual de Guarulhos — justamente no dia do aniversário oficial da cidade.

Fundada em 1685, a paróquia surgiu a partir da antiga capela jesuítica instalada no aldeamento de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, núcleo que deu origem ao município. Desde então, segue como marco central da fé católica e do desenvolvimento urbano local.
340 anos de história e tradição
A Matriz da Conceição é referência religiosa desde o século XVII e preserva elementos que remontam à formação social de Guarulhos. Em homenagem à data, a paróquia destaca seu brasão oficial, criado há poucos anos para representar simbolicamente essa herança histórica e espiritual.

O escudo, em formato ibérico e campo azul, traz no centro o monograma mariano “MA”, símbolo da devoção à Imaculada Conceição, titular da paróquia. Acima, o emblema IHS, marca da Companhia de Jesus, recorda a presença dos jesuítas na fundação da primeira capela da região em 1560.
Outro elemento marcante são as anhumas, aves nativas da várzea do Tietê e presentes no brasão do município. Elas representam os habitantes originários do Aldeamento de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, reforçando o vínculo entre a história da cidade e a própria paróquia.
O brasão também destaca a data “1685”, ano da criação oficial da paróquia, e é finalizado por uma cruz processional, simbolizando continuidade litúrgica e tradição.
Devoção, cultura e identidade guarulhense
Além de sua relevância religiosa, a Matriz da Conceição é parte indissociável da memória da cidade. A escolha do azul no brasão remete às águas abundantes que banhavam o território — rios Tietê, Cabuçú e diversos córregos que moldaram o desenvolvimento da região — e simbolicamente também à devoção à Imaculada Conceição, padroeira de Portugal no período colonial.
Para a comunidade, celebrar os 340 anos é reconhecer um patrimônio que atravessa gerações, mantém tradições e segue reunindo fiéis, movimentos pastorais e visitantes diariamente.



