Estadão

Imagens mostram colunas avariadas em prédio da Praia Grande

Análises técnicas continuam sendo realizadas para avaliar as condições do prédio residencial evacuado na tarde desta terça-feira, 13, na Praia Grande, no litoral paulista. De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo, o local segue interditado. A administração e a construtora do edifício deverão apresentar laudos à prefeitura até quinta-feira, 15.

Em entrevista à <i>Rádio Eldorado</i> nesta quarta-feira, 14, o tenente Maxwel Souza, porta-voz da Defesa Civil do Estado de São Paulo, disse que o monitoramento permanece nos próximos dias para avaliar a situação do edifício de 23 andares. São 133 apartamentos distribuídos em 19 andares. Os outros pavimentos são garagem e mezanino.

"A construtora deve entregar até quinta-feira um relatório na prefeitura, apontando possíveis causas. São documentos técnicos que devem ser apresentados, posteriormente será feita uma reunião com engenheiros da Secretaria de Urbanismo de Praia Grande, Defesa Civil e a própria construtora para determinar se há condições de manter esse prédio em pé e, neste caso, quais obras devem ser necessárias para o prédio ser restaurado", disse Souza.

Segundo ele, a movimentação de solo já foi descartada. "Somente o edifício em questão apresentou problemas. Os prédios ao lado não relataram danos", acrescentou o tenente.

"É um prédio grande que serve para veraneio, sendo ao menos 30 apartamentos para esta finalidade. O restante reside ali. Com o carnaval, o local estava bem movimentado, quando as pessoas começaram a ouvir os barulhos causados pelo rompimento das vigas das colunas de sustentação", reforçou ele.

Na manhã desta quarta-feira, 14, moradores foram liberados para subir nos apartamentos e retirar seus pertences pessoais. Não há informações para onde devem ir até que a situação, ainda sem prazo definido, seja resolvida.
Conforme informações divulgadas inicialmente pelo Corpo de Bombeiros, o edifício, que fica na Avenida Jorge Hagge, no bairro Aviação, apresentou problemas em colunas instaladas no subsolo. "Preliminarmente, havia relatados de cinco colunas, mas, após a vistoria, constatou-se que o abalo atingiu três colunas no subsolo. Ninguém ficou ferido" afirmou a Defesa Civil do Estado de São Paulo na manhã desta quarta-feira.

A Defesa Civil de Praia Grande também foi acionada e informou que o imóvel estava com "colapso estrutural". Após a retirada dos moradores, foi feito o trabalho de escoramento da área danificada para evitar possíveis desabamentos.

"Foi realizada uma obra emergencial pela construtora do edifício. O objetivo era estabilizar as colunas. Nos próximos dias, haverá novas vistorias para a verificação de uma obra definitiva. Tudo será gerido pela Secretaria de Urbanismo do município de Praia Grande", informou o órgão estadual ainda na terça-feira.

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