Um imóvel de propriedade particular na região central tem sido utilizado para práticas como tráfico e uso de drogas, prostituição, além de ser utilizado como abrigo por moradores em situação de rua.
De acordo com pessoas que circulam no local com frequência, a casa, localizada na rua Francisco de Paula Santana, no número 140, foi vendida há poucos meses. "O imóvel foi vendido recentemente. O novo proprietário deu início à demolição, no entanto, o processo foi interrompido", disse um morador das proximidades, que preferiu não se identificar.
Um guarda da GCM (Guarda Civil Municipal) afirma que "frequentemente o imóvel tem sido utilizado para uso e tráfico de entorpecentes, prostituição e há ainda informações de estupro no local". Ainda segundo o guarda, é comum serem encontrados pertences e documentos de pessoas que foram assaltadas na região central da cidade jogados em meio ao entulho. "Muitas vezes os assaltantes pegam o que é de interesse e descartam demais objetos no local".
Outro GCM comenta já ter abordado uma jovem que se prostituía na casa. A incidência de moradores em situação de rua no imóvel também e frequente. Na última quarta-feira, os guardas encontraram uma família dormindo no local.
Segurança – A reportagem do Guarulhos Hoje questionou a Secretaria Municipal de Segurança Pública quanto a possíveis providências no local, porém, até o fechamento desta edição, a Pasta não se pronunciou.
Quanto à Polícia Militar, o capitão Rodrigo Paim de Carvalho, porta-voz do Policiamento de Área Metropolitana-7 (CPA-M7), afirma que foi feito um levantamento de ocorrências dos últimos três meses na região. De acordo com o capitão, havia apenas nove ocorrências no trecho, que dão conta de furtos e subtração de medidores de energia elétrica.
Apesar de não ter registros das práticas citadas, o capitão Paim informa que as informações foram encaminhadas à unidade responsável pelo policiamento local, que deve verificar a situação. Por fim, ele ressalta ainda a importância de denúncias, mesmo que efetuadas anonimamente – por meio do disque-denúncia, 180 – para que a PM possa flagrar os praticantes de atos ilícitos.
A reportagem tentou localizar o proprietário do imóvel, a fim de questionar se o mesmo tem conhecimento das ocorrências e quais os planos para o terreno. Foram contatadas imobiliárias, estabelecimentos da região e a Prefeitura. No entanto, não foram obtidas essas informações. A Secretaria Municipal de Finanças afirma apenas que o imóvel é de propriedade particular e está com seus débitos em dia com a Prefeitura.