Cerca de 250 aeronautas e aeroviários realizaram protesto na manhã de ontem, nos terminais de embarque das companhias aéreas e nos terminais de check-in do Aeroporto Internacional em virtude da reivindicação salarial das categorias. Os trabalhadores pedem reajuste salarial superior à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que no acumulado até outubro tem variação de 4,94%.
A proposta das empresas do setor é de 3% para os salários e de 5% para os pisos salariais, enquanto que aeronautas e aeroviários reivindicam elevação de 13% nos salários e de 20% nos pisos salariais. Com isso, as duas classes não descartam entrar em greve no próximo mês caso as negociações não evoluam. "As companhias aéreas não apresentaram nenhuma novidade hoje (ontem). Vamos continuar fazendo protestos em diversos aeroportos para que cheguemos em um acordo. Caso as negociações não evoluam, existe a possibilidade de greve", disse a diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Marlene Ruzo à reportagem do HOJE na tarde desta quarta-feira.
No próximo dia 23, outra reunião entre os sindicatos será feita para decidir os próximos passos que serão dados pelos sindicatos na campanha salarial.
Conforme Ruzo, as companhias alegam que não podem dar o aumento devido a crise na Europa. "Alegam que poderá refletir no setor(crise), e também, um aumento nas passagens aéreas caso o salário seja reajustado em 13%", argumentou a diretora.
