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Impasse não faz Corinthians temer a saída de Guerrero

O Corinthians não teme perder o atacante Guerrero, mesmo com a alta pedida do jogador. Na verdade, a compra de uma casa em São Paulo pelo peruano é uma das provas de que ele pretende permanecer, apesar do jogo duro que faz por luvas com cifras fora da realidade do clube.

Guerrero tem contrato com o Corinthians até 30 de junho de 2015. E pede salários de R$ 500 mil, além de R$ 1,8 milhão de luvas para assinar por três anos. Ainda quer o valor à vista. O clube aceita pagar o salário, mas negocia redução do valor de luvas e dividida em parcelas anuais.

Apesar do jogo duro dos representantes do peruano, o Corinthians até já fala em um final feliz para ambas as partes. Guerrero passa férias em seu país e não esconde a ansiedade pelo fim da novela. Ele conversa quase todos os dias com os representantes da Think Ball (mesmos empresários de Jadson, Bruno Henrique e Dudu) para saber se pode comemorar a permanência no Corinthians.

“O objetivo dele claro é de renovar e o nosso também e vamos tentar chegar a um acordo da melhor maneira possível, não onerando demais o clube e que ele fique feliz também”, disse o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar.

Faz mais de um ano que o Corinthians tenta se acertar com Guerrero, que chegou a se desentender com o ex-agente numa reunião. O desentendimento fez o negócio esfriar e agora Edu Gaspar tomou a frente da negociação. O gerente até deu uma enquadrada em Guerrero.

“Conversei com o Paolo antes de qualquer tipo de negociação e a pergunta foi: quer ficar ou sair do Corinthians? Na época do (Leandro) Castán, ele disse que nem adiantaria fazer oferta, pois queria ir para a Roma e foi respeitado. Paolo deixou claro que a intenção é a de ficar aqui. Ele disse que está adaptado, gosta do Corinthians e até quer comprar uma casa na cidade”, afirmou o dirigente.

Guerrero já vasculha os bairros nobres de São Paulo para arrumar uma casa. Foi para a região de Alphaville, do Higienópolis e no Anália Franco. O dinheiro das luvas serviriam para fechar o imóvel. “Faremos todos os esforços possíveis porque o atleta merece, mas na nossa realidade. Vamos ver até onde podemos chegar”, pregou Edu Gaspar.

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