Política

Implantação de Boulevard Tapajós é tema de debate entre vereadores

A possibilidade de a Rua Tapajós, na região central de Guarulhos, passar a ser um calçadão foi o principal tema de debates entre os vereadores. Conhecida por ter muitos bares e restaurantes, a via também recebe uma feira livre aos domingos. O tema foi exposto por um munícipe inscrito na Tribuna Livre, Eduardo Alves Ferreira, que mora na região e é contra a construção do calçadão. “Nós ficamos sabendo que há um processo administrativo na SDU [Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano] para a remoção da feira livre. Hoje, nós tivemos várias manifestações de vereadores apoiando a nossa causa, que envolve não só a construção do calçadão e a remoção da feira, mas também da poluição sonora no local, que é insuportável”, comentou Ferreira.
 
O líder do Governo na Câmara, vereador Dr. Eduardo Carneiro (PSB), afirmou que a Prefeitura tem um projeto urbanístico para transformar a via em boulevard ainda nesta gestão. “Eu, como vereador, sou totalmente favorável. É inegável o benefício que essa mudança vai trazer para a cidade. Tornando lá o que se chama de Boulevard Tapajós e fazendo ali um local de turismo gastronômico, a cidade ganha em empregos e arrecadação de impostos. Infelizmente, tem essa situação da feira, que pode ser transferida para a Luiz Faccini, e tem a questão de moradores, mas, infelizmente, isso faz parte da evolução”, afirmou.
 
Carneiro ressaltou ainda que o prefeito Guti tem ouvido a opinião dos parlamentares sobre o assunto, além da população que mora na região. “Há pessoas contrárias e favoráveis, mas eu posso garantir, dentro do que eu conheço, que a ampla maioria é favorável ao chamado Boulevard Tapajós”.
 
O vereador Paulo Roberto Cecchinato (PP) falou sobre o assunto na Sessão da última terça-feira (5) e ratificou sua posição. “Eu acho que essa não é uma obra prioritária para o Governo Municipal. Tirar a feira e levar para onde? Eu sou a favor da feira na Tapajós e, no momento, contra o calçadão ou boulevard. Vamos cuidar da zeladoria da cidade, que é o que se faz necessário nesse momento”, argumentou Cecchinato.
 
 
 

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