Economia

Implementos rodoviários apresentam resultados satisfatórios em 2010

Mercado interno de reboques e semirreboques, por exemplo, apresentou alta de 46,27%

Os fabricantes de implementos rodoviários iniciaram 2011 com bom resultado nas empresas da área em 2010. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), no ano passado, a indústria comercializou 170.214 unidades e registrou crescimento de 47,87% ante os 115.107 equipamentos emplacados de janeiro a dezembro de 2009.

"O ano que terminou foi muito bom em todos os sentidos e 2011 deverá ser um período de muitas oportunidades. O Brasil está em um ótimo momento e os investimentos para atender a demanda de mercado deverão continuar crescendo. Trata-se de um verdadeiro ciclo virtuoso: o aumento do poder de compra da população; os investimentos das empresas para suportar o crescimento; o governo, que precisa apoiar o desenvolvimento da economia e melhorar a infraestrutura dando continuidade às obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê a construção, ampliação e recuperação de rodovias, principalmente as estradas vicinais, que são as principais vias de escoamento da produção agrícola, além das ferrovias, aeroportos e portos, que fazem parte do processo de modernização do País.", comenta Rafael Wolf Campos, presidente da Anfir

Para Wolf, "o setor deverá terminar 2011 com crescimento semelhante ao esperado pelos economistas para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, ou seja, algo em torno dos 4,5%. Em faturamento, acredito que poderemos chegar aos R$ 7 bilhões, ante os R$ 6,8 bilhões de 2010".

Segundo Mário Rinaldi, diretor-executivo da Anfir, esse bom momento se deve a uma série de fatores, entre eles, o aquecimento da economia brasileira, o bom desempenho da agroindústria (cana e grãos em particular), investimentos em infraestrutura (construção civil e pesada) e crescimento da indústria em geral. "O aumento da safra -que este ano deve ser uma das maiores da história superando os 153 milhões de toneladas- quatro milhões a mais do que no ano passado -que já tinha sido recorde- refletirá diretamente nas vendas de caminhões e consequentemente no nosso setor. Além disso, a expectativa é que a atual situação da economia brasileira fomente ainda mais as vendas no segmento", declara Campos.

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