Cidades

Importante conquista para Guarulhos

A atual administração municipal conseguiu em oito meses o que o governo do PT não teve a capacidade de fazer ao longo de 16 anos. Nesta terça-feira, foram anunciados os termos do acordo para o pagamento da dívida do Saae com a Sabesp, que – devido à inadimplência nas últimas quatro administrações petistas – alcançou a quase impensável cifra de R$ 3 bilhões. A boa vontade demonstrada pela nova gestão, que passou a pagar as contas mensais da água que compra por atacado, o que não vinha ocorrendo, foi fundamental para que as duas partes entrassem em um acordo que é totalmente positivo para Guarulhos. 
 
Fim do fantasma
O fantasma que tomou conta do Saae, principalmente nos dois últimos anos da administração do ex-prefeito petista Sebastião Almeida (agora PDT), que dava como certa a venda da autarquia ou mesmo encampação pela Sabesp, acaba de vez. O acordo anunciado deixa claro que o Saae não está e nem estará à venda, confirmando o que o prefeito Guti afirmou assim que venceu as eleições, quando deixou claro que acreditava na viabilidade econômica da autarquia. Lógico que algumas viúvas do poder não se conformam em assistir o sucesso alheio e saem atirando a esmo, sem qualquer razão. 
 
A fonte e o ralo
Aliás, essas viúvas do poder, que falam demais por não ter nada a dizer, não conseguem – de forma alguma – explicar para onde ia o dinheiro arrecadado pelo Saae nas últimas gestões. Desde janeiro, a nova administração paga em torno de R$ 17 milhões por mês pelas contas para a Sabesp. A partir de agora, além de precatórios, estimados em R$ 1,5 milhão por mês, honrará com cerca de R$ 5 milhões pelo acordo anunciado nesta terça-feira. Ou seja, a fonte de faturamento segue a mesma, porém sem ralos o dinheiro arrecadado da população tem destinação certa, o que já proporciona a volta de investimentos, o que também não ocorria nos governos do PT. 
 
Garantia de investimentos
Inclusive, vale citar que a Sabesp – sabedora das dificuldades econômicas da administração municipal e dos problemas enfrentados pelo Saae para garantir o abastecimento de água e coleta de esgoto – aceitou um acordo que não inviabiliza a gestão da autarquia. Ao garantir desconto no pagamento das contas em dia, a companhia estadual abre espaço para que o Saae realize investimentos, principalmente em coletores de esgoto. 
 
Pelo esgoto
Nunca é demais lembrar que os governos passados construíram, a preço de ouro, estações de tratamento, com dinheiro que vinha do Governo Federal, sem qualquer investimento na coleta. Por isso, é impossível hoje cumprir o Termo de Ajuste de Conduta, que previa 80% de esgoto tratado até o final do ano. No início deste ano, as ETEs eram responsáveis pelo tratamento de pouco mais de 2% do esgoto produzido na cidade. Hoje esse número já beira os 5%, devendo chegar até o final de 2017 aos 8% ou um pouco mais. Estes números, que estão longe do ideal, foram devidamente informados ao Ministério Público. 
 

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