Economia

Inadimplência do Banco do Brasil cresce no 2º trimestre

Depois de ter melhorado no trimestre passado, a inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos acima de 90 dias voltou a ter leve piora de abril a junho, com alta de 0,02 ponto porcentual antes os três meses anteriores, para 1,99%. Em um ano, porém, o indicador está 0,12 ponto porcentual menor.

Se desconsiderada a carteira do banco Votorantim, o índice de inadimplência do BB seria menor, de 1,77% ao final de junho ante 1,76% em março e 1,65% em um ano. No mesmo período, conforme o BB, o Sistema Financeiro Nacional registrou indicador de 3,0%.

“A qualidade da carteira de crédito do BB é evidenciada pela concentração de 94,9% das operações na faixa de risco AA-C. O nível de cobertura, que demonstra a relação entre a provisão existente e as operações vencidas há mais de 90 dias, encerrou o mês de junho em 192,1%, mantendo-se acima do nível apresentado pelo mercado”, destaca o banco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

As despesas com provisões para devedores duvidosos do Banco do Brasil, chamadas de PCLD pela instituição, totalizaram R$ 4,570 bilhões no segundo trimestre, montante 8,3% maior que o visto em um ano, de R$ 4,219 bilhões. Na comparação trimestral o aumento chegou a 9,2%. O saldo de provisão para devedores somou R$ 24,797 bilhões no segundo trimestre, aumento de 3,0% ante os três meses imediatamente anteriores. Em um ano, a cifra teve alta de 14,6%.

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