O índice de inadimplência do Banco do Brasil, considerando os atrasos superiores a 90 dias, piorou pelo segundo trimestre consecutivo. O indicador ficou em 2,09% em setembro, aumento de 0,10 ponto porcentual ante junho, de 1,99%. Em um ano, quando o indicador estava em 1,97%, a piora foi de 0,12 ponto porcentual.
Se desconsiderada a carteira do banco Votorantim, o índice de inadimplência do BB seria menor, de 1,91% ao término de setembro ante 1,78% um ano antes. No mesmo período, conforme o BB, o Sistema Financeiro Nacional registrou indicador de 3,00%.
As despesas com provisões para devedores duvidosos do Banco do Brasil, chamadas de PCLD pela instituição, somaram R$ 4,571 bilhões, aumento de 16,9% em um ano, quando esses gastos estavam em R$ 3,911 bilhões. Ante o segundo trimestre, foi vista estabilidade.
O saldo de provisão para devedores alcançou R$ 25,770 bilhões de julho a setembro, aumento de 16,6% em um ano, de R$ 22,106 bilhões. Na comparação com os três meses imediatamente anteriores teve elevação de 3,9%.