O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,23% em abril, ante alta de 0,18% em março, informou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa acumulada em 12 meses pelo indicador passou de 8,17% para 7,48%.
A aceleração do INCC-M foi puxada pelo componente Materiais, Equipamentos e Serviços (0,09% para 0,23%), enquanto Mão de obra desacelerou (0,27% para 0,23%).
Nas aberturas, Materiais e Equipamentos teve alta de 0,14%, após deflação de 0,07% em março, com destaque para materiais para instalação (-0,15% para 1,74%). O segmento de Serviços arrefeceu de 0,88% para 0,65%, puxado pela desaceleração de taxas de serviços e licenciamentos (2,42% para 0,00%).
<b>Influências</b>
As principais influências de alta sobre o INCC-M de abril foram tubos e conexões de PVC (-1,13% para 4,20%), ajudante especializado (0,33% para 0,25%) e elevador (0,80% para 0,63%), seguido por refeição pronta no local de trabalho (0,03% para 1,47%) e metais para instalações hidráulicas (0,39% para 0,90%).
Em contrapartida, puxaram o resultado para baixo os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,73% para -2,49%), argamassa (0,18% para -0,34%) e madeira para telhados (0,83% para -0,63%), seguido por placas cerâmicas para revestimento (0,91% para -0,89%) e condutores elétricos (0,40% para -0,34%).
<b>Capitais</b>
Quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV em abril apresentaram acréscimo em suas taxas de variação do INCC-M: Belo Horizonte (-0,02% para 0,09%), Brasília (-0,03% para 0,30%), Rio de Janeiro (-0,08% para 0,12%) e São Paulo (-0,09% para 0,04%).
Em contrapartida, Salvador (1,73% para 1,15%), Porto Alegre (0,54% para 0,49%) e Recife (0,17% para -0,04%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.