O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,24% para 0,41% na passagem de março para abril, informou nesta quinta-feira, 25, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,48% nos últimos 12 meses.
Houve, nesta leitura, avanço de Mão de obra (0,23% para 0,74%) e desaceleração de Materiais, equipamentos e serviços (0,25% para 0,18%).
<b>Influências</b>
As principais influências para cima no INCC-M de abril partiram de pedreiro (0,47% para 0,95%); pintor (0,45% para 2,18%); condutores elétricos (1,68% para 3,61%); blocos de concreto (0,02% para 0,82%) e bombeiro (0,20% para 0,61%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo cimento Portland comum (0,52% para -1,18%); vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,11% para -0,20%); placas cerâmicas para revestimento (1,28% para -0,46%); ladrilhos e placas para pisos (0,76% para -1,42%); tela de proteção para fachada (0,73% para -0,74%).
<b>Capitais</b>
Seis das sete capitais pesquisadas pela FGV registraram aceleração no INCC-M entre março e abril: Salvador (0,41% para 1,14%); Brasília (0,07% para 0,48%); Belo Horizonte (0,57% para 0,81%); Recife (0,09% para 0,36%); Porto Alegre (0,09% para 0,18%) e São Paulo (0,12% para 0,22%).
Houve desaceleração apenas no Rio de Janeiro (0,34% para 0,33%).