O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,23% em janeiro, ante 0,26% em dezembro, informou nesta sexta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula alta de acumula alta de 3,23% em 12 meses.
Houve, em janeiro, arrefecimento de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,28% para 0,10%), mas avanço de Mão de Obra (0,23% para 0,42%).
As aberturas mostraram desaceleração de Materiais e Equipamentos (0,30% para 0,09%), com destaque para o subgrupo materiais para instalação (1,09% para 0,02%). Houve, em contrapartida, aceleração de Serviços (0,09% para 0,20%), sob influência de projetos (-0,12% para 0,18%).
<b>Influências</b>
As principais pressões para baixo sobre o INCC-M de janeiro partiram de tubos e conexões de PVC (3,84% para -2,89%), vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,48% para -0,23%) e placas cerâmicas para revestimento (0,14% para -0,33%), junto com esquadrias de ferro (-0,33% para -0,21%) e concreto betuminoso usinado a quente (0,26% para -0,23%).
Em contrapartida, puxaram o resultado para cima os itens condutores elétricos (-0,26% para 3,42%), armador ou ferreiro (0,15% para 0,69%) e encarregado (0,22% para 0,73%), seguidos por pedreiro (0,13% para 0,21%) e bombeiro (0,84% para 0,51%).
<b>Capitais</b>
Cinco das sete capitais pesquisadas apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador (0,13% para -0,02%), Brasília (0,10% para -0,13%), Belo Horizonte (0,25% para 0,13%), Rio de Janeiro (0,36% para 0,17%) e Porto Alegre (0,23% para 0,12%). Somente aceleraram no período Recife (0,18% para 0,21%) e São Paulo (0,28% para 0,38%).