Um incêndio atingiu o teto do Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. O fogo teria começado na madrugada deste domingo, sem deixar vítimas – mas que foi notado por moradores de prédios próximos às instalações esportivas. O Velódromo recebeu as provas de ciclismo de pista na Olimpíada do ano passado.
Segundo o Grupamento de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca, seis viaturas foram enviadas ao local, além de unidades do bairro vizinho de Jacarepaguá. Às 2h30, o fogo já havia sido debelado. De acordo com os Bombeiros, ainda não é possível determinar a causa do incêndio.
Construído para o Rio-2016, o Velódromo foi inaugurado há pouco mais de um ano, com seis meses de atraso, ao custo de R$ 143 milhões. Apesar de fechado depois dos Jogos Olímpicos, foi reaberto para um evento apenas em maio deste ano. Para proteger o piso do local, a instalação ficava com o ar-condicionado ligado
Nas redes sociais, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani atribuiu o incêndio a balões na região e até postou vídeos de balões que teriam atingido o Velódromo. Em nota, o Ministério do Esporte lamentou o episódio e reforçou as declarações de Picciani.
“O Ministério do Esporte lamenta profundamente o incidente ocorrido nesta madrugada no Velódromo do Parque Olímpico da Barra e, ao mesmo tempo, critica essa prática criminosa de soltar balões. O Velódromo, legado dos Jogos Olímpicos de 2016, vinha sendo utilizado por atletas e pela comunidade do Rio de Janeiro”, disse o órgão.
“Aguardamos e confiamos na apuração e punição dos envolvidos por destruírem mais do que um bem público, mas um equipamento comum a todos. Após a perícia dos Bombeiros, avaliaremos os danos e as medidas a serem adotadas para recuperação desse importante bem nacional”, registrou o Ministério, que ainda não fez uma avaliação dos danos causados no Velódromo.