O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 0,4 ponto na passagem de abril para maio, para 74,6 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp diminuiu 0,1 ponto, para 75,3.
"O IAEmp voltou a cair em maio e mantém sua oscilação em torno do patamar de 75 pontos. Depois de uma desaceleração mais forte no final de 2022, o indicador parece se manter estável em um patamar mais baixo. O resultado sugere que o mercado de trabalho não deve retomar a tendência favorável observada em 2022, mas que também não deve ter pioras expressivas. A retomada da atividade econômica se torna fundamental para uma recuperação do emprego", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
Em maio, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado. Os piores desempenhos no mês foram dos itens Situação Atual dos Negócios de Serviços, que contribuiu com -0,6 ponto, e Tendência dos Negócios da Indústria, com -0,7 ponto.
Na direção oposta, o destaque positivo foi o componente de Emprego Local Futuro da Sondagem do Consumidor, que contribuiu positivamente com 1,0 ponto.