O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil subiu 0,8% em fevereiro, alcançando 117,0 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o The Conference Board (TCB). No mesmo sentido, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, avançou 0,5%, para 102,9 pontos.
“O resultado do ICCE mostra que a recuperação do nível de atividade na economia brasileira está consolidada, ainda que em ritmo modesto”, afirma Paulo Picchetti, economista do Ibre/FGV.
No caso do IACE, Picchetti avalia que, apesar da falta de definição sobre o ajuste, o indicador mostra que as expectativas não vêm sendo afetadas negativamente, “fazendo com que a reversão do quadro de expansão seja pouco provável nos próximos meses”.
Segundo a FGV, o Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas.
A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.