O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil subiu 1,0% entre janeiro e fevereiro, para 106,2 pontos, divulgaram nesta quinta-feira, 16, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board.
As instituições ainda informaram que seis dos oito componentes contribuíram positivamente para o IACE em outubro. O destaque ficou com o quantum de exportações, que teve variação de 6,2% e uma contribuição de 44% para a alta no mês.
O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, também avançou em fevereiro, atingindo variação semestral positiva pela primeira vez desde novembro de 2014. Após subir 0,4%, o ICCE atingiu a marca de 98,4 pontos.
Economista do Ibre, Paulo Picchetti afirmou em nota que os indicadores antecedente e coincidente em fevereiro sinalizam uma retomada do nível de atividade econômica. “Entretanto, esta recuperação ainda aparece de forma suave e sujeita à volatilidade causada pela adequação das expectativas ao cenário de incertezas, principalmente com relação ao encaminhamento das reformas estruturais necessárias para a sustentabilidade do crescimento”, ponderou.
O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil. Segundo as instituições, a agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja encontrada.