Após interromper em novembro a marca de três recordes consecutivos de alta da série histórica iniciada em janeiro de 1998, o Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) subiu 1,28% em dezembro na margem, para 181,47. Em agosto, o IC-Br atingiu 169,87 pontos; em setembro, disparou para 186,75 pontos e, em outubro, chegou a 189,34 pontos. Em novembro, no entanto, recuou 5,37%, para 179,18 pontos.
Em janeiro, o indicador estava em 141,76 pontos e, no mês seguinte, subiu para 148,81. Em março, atingiu 160,54 e, em abril, recuou para 157,11. Em maio, voltou a subir para 158,30 e, em junho, ficou praticamente estável (158,28 pontos). Em julho, houve alta para 162,67 pontos.
Em 2014, o indicador subiu 5,47% e, em 2015, teve alta de 21,43%. No quarto trimestre do ano, o índice registrou queda de 2,83%. Para efeitos de comparação, o BC também divulga em seu documento que o indicador internacional de commodities, o CRB, subiu 0,64% na comparação mensal, mas tem baixa de 7,45% na trimestral. Em 2015, manteve-se no terreno positivo (24,57%).
A alta na margem que se viu em dezembro foi puxada pelos produtos agropecuários e os metais, já que energia teve baixa. O grupo energia teve queda de 7,49% na comparação mensal. Esse grupo tem recuo de 13,71% nos três meses encerrados em dezembro, mas alta de 1,68% no acumulado do ano. Neste segmento, estão inclusos preços de gás natural, carvão e petróleo.
No caso dos preços de metais – alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel -, a elevação em dezembro foi de 1,76% na margem, enquanto no trimestre houve uma redução de 8,75%. No ano, a alta é de 9,43%.
Ainda sobre o mês passado, itens agropecuários, como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco, entre outros, avançaram 2,45% em dezembro ante novembro. No último trimestre de 2015, há uma pequena baixa de 0,05%. No acumulado do ano, o grupo tem elevação de 27,11%.