O dado de indicadores antecedentes elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ficou inalterado em 99,8 em novembro, na comparação com outubro. Leitura abaixo de 100,0 pontos aponta para um crescimento mais lento do que o normal.
O levantamento, divulgado hoje, mostra avanço nas leituras do Brasil e da China, enquanto a dos EUA caiu. No entanto, os dados apontam para um início de 2016 pouco animador, com apenas Índia e França no conjunto para uma aceleração da economia global.
No Brasil, o indicador passou de 99,3 em outubro para 99,4 em novembro. Na China, o valor subiu de 98,2 para 98,4 – o segundo mês consecutivo de alta, apontando para “sinais preliminares de estabilização” – enquanto nos EUA, o dado recuou de 99,2 para 99,1
Segundo a OCDE, a desaceleração econômica da China deve terminar no final deste ano, enquanto o Brasil também caminha para uma estabilização.
A OCDE disse que seus medidores de atividade econômica futura – que são baseadas em informações disponíveis para novembro – continuam a apontar desacelerações nos EUA, Reino Unido e Rússia, e um crescimento constante na zona do euro, Canadá e Japão. Uma aceleração é vista na Índia.
Os principais indicadores para a China sugerem que a segunda maior economia do mundo vai evitar uma desaceleração mais acentuada de crescimento econômico e um “pouso forçado” temido pelos membros de política monetária, investidores e empresas.
A economia da China cresceu 6,9% no terceiro trimestre do ano passado, seu ritmo mais lento desde a crise financeira global. No entanto, pesquisas mais recentes apontam para um novo abrandamento do crescimento nos últimos meses de 2015, o que provocou fortes quedas nos mercados de ações chineses, levando a quedas nos preços dos ativos ao redor do mundo.