Dois indicadores calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para verificar tendências do mercado de trabalho brasileiro apresentaram piora de fevereiro para março. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que avalia a opinião dos consumidores sobre a situação atual do mercado de trabalho, piorou 6,9%.
O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar o comportamento do mercado de trabalho, com base em pesquisas junto a consumidores e a empresários da indústria e dos serviços, teve queda de 8,6%. Com o resultado, o indicador atingiu o pior patamar desde a crise econômica internacional de 2008.
A piora do Indicador Antecedente de Emprego foi puxado principalmente pela piora na satisfação dos empresários de serviços em relação à situação atual de seus negócios, componente que recuou 13% em relação à pesquisa de fevereiro.