Durante o ano passado, Guarulhos registrou 13 mortes de mulheres com complicações na gravidez e no parto, segundo levantamento da Secretaria Municipal da Saúde. No entanto, o número é superior ao registrado em 2010, quando houve nove mortes, num total de, aproximadamente, 21 mil gestantes.Contudo, o índice ainda é inferior a média nacional que é de 68 óbitos para cada grupo de 100 mil gestantes. Além disso, o indicador também é inferior a média estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera o índice baixo quando o número de óbito de gestantes é igual ou menor a 20 por 100 mil habitantes. Para a organização, morte materna é a que ocorre durante ou em até 42 dias após o parto, excluindo causas externas, como acidentes e crimes, por exemplo.
Em Guarulhos, dentre as principais causas de óbito das gestantes estão à hipertensão gestacional, eclampsia, aborto não especificado e outras doenças maternas como complicações na gravidez, no parto e pós-parto.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2011, em todo o país, houve uma queda recorde nos números de mortes maternas. Entre janeiro e setembro, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto, o que representa queda de 21% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 1.317 mulheres morreram por estas causas.
Essa redução vem sendo registrada nos últimos anos – de 1990 a 2010, o indicador caiu à metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. No período, houve diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%); hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%).