O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 1,77% em outubro, informou na manhã desta quarta-feira, 25, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de setembro foi revisada de 3,03% para 2,99%.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.
Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 1,69% nos preços em outubro, após o salto de 12,50% em setembro. Já a indústria de transformação registrou avanço de 1,78% no IPP no mês de outubro, contra uma taxa de 2,70% em setembro.
Com o resultado anunciado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumula altas de 9,67% no ano e de 10,90% em 12 meses.
O IPP registrou aumentos nos preços dos produtos de 17 das 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação pesquisadas em outubro, segundo o IBGE.
As bebidas subiram 9,62% no mês, liderando o ranking de maiores aumentos, seguidas por perfumaria, sabões e produtos de limpeza (4,31%) e produtos de metal (3,02%). A atividade de madeira apresentou a maior queda, de 3,27%.
No entanto, o maior impacto em outubro foi da atividade de alimentos, que subiu 2,79%, o equivalente a uma contribuição de 0,54 ponto porcentual para a taxa de 1,77% do IPP do mês.
Outras influências relevantes fora de outros produtos químicos (com impacto de 0,31 ponto porcentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,28 ponto porcentual) e bebidas (0,28 ponto porcentual).