A indústria brasileira chegou a novembro operando 0,9% aquém do nível de fevereiro de 2020. Apenas sete das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em novembro de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (13,0%), produtos do fumo (12,4%), derivados do petróleo (11,5%) e extrativas (9,7%). Também se mantinham acima do pré-pandemia produtos alimentícios (5,2%), bebidas (2,1%) e máquinas e equipamentos (0,8%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são artigos de vestuário e acessórios (-31,4%), móveis (-28,9%), equipamentos de informática (-26,3%), produtos diversos (-23,7%), máquinas e materiais elétricos (-22,6%) e veículos (-21,6%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 5,3% abaixo do nível de fevereiro de 2020. Os bens duráveis estão 24,7% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 4,3% aquém do patamar de fevereiro de 2020. Já a fabricação de bens intermediários está 4,5% acima do pré-covid.
<b>Revisões</b>
O IBGE revisou o resultado da produção industrial em setembro ante agosto, de estabilidade (0,0%) para alta de 0,1%.
O resultado de bens de capital de outubro ante setembro saiu de -1,1% para -0,7%, a taxa de setembro ante agosto passou de -2,2% para -2,4%, a de agosto ante julho saiu de 4,8% para 4,9%, e a de julho ante junho passou de -6,9% para -7,1%.
A taxa de bens intermediários em outubro ante setembro passou de 0,9% para 0,7%, a de setembro ante agosto saiu de 0,6% para 0,8%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, a taxa de julho ante junho passou de -4,1% para -4,0%.
A taxa de bens de consumo semi e não duráveis em outubro ante setembro passou de -0,3% para -0,2%, a de setembro ante agosto saiu de -1,8% para -1,7%, a de agosto ante julho passou de 2,0% para 1,9%.
