Com a piora registrada na produção em julho, a indústria brasileira passou a operar 2,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 11 das 26 atividades investigadas se mantêm operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em julho de 2021, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de máquinas e equipamentos (17,2%), metalurgia (12,4%), minerais não metálicos (11,6%) e produtos de madeira (8,0%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são veículos (-18,5%), vestuário (-13,0%), manutenção e recuperação de máquinas e equipamentos (-11,2%), móveis (-8,6%) e couro e calçados (-7,7%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 16,4% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários é 0,7% superior. Os bens duráveis estão 18,2% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 7,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020.