Com a piora registrada na produção em agosto, a indústria brasileira passou a operar 2,9% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas sete das 26 atividades investigadas se mantêm operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em agosto de 2021, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de máquinas e equipamentos (16,9%), metalurgia (12,8%), minerais não metálicos (11,8%) e produtos de madeira (10,9%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são veículos (-20,9%), produtos do fumo (-16,9%), vestuário (-15,1%) e móveis (-8,9%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 15,8% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está no mesmo nível do pré-covid.
Os bens duráveis estão 21,8% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 6,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020.