Com a piora registrada na produção em setembro, a indústria brasileira passou a operar 3,2% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas nove das 26 atividades investigadas se mantêm operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em setembro de 2021, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de máquinas e equipamentos (19,9%), produtos de madeira (13,8%), minerais não metálicos (11,3%) e metalurgia (8,6%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são veículos (-19,4%), vestuário (-14,6%), móveis (-14,4%), couro, artigos de viagem e calçados (-14,0%) e produtos do fumo (-12,6%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 15,0% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 0,1% abaixo do pré-covid. Os bens duráveis estão 21,8% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 6,0% aquém do patamar de fevereiro de 2020.