A inflação do México continuou a abrandar no início de novembro, atingindo taxa anual de 2,27%, um recorde de baixa em meio ao declínio nos custos do serviço de celulares e preços mais baixos da gasolina, que compensaram, parcialmente, as tarifas de energia elétrica residencial mais elevadas.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,52% na primeira quinzena de novembro, trazendo a taxa de inflação anual para 2,27%, de 2,48% no final de outubro. O aumento ficou abaixo da estimativa dos economistas consultados pelo Wall Street Journal de 0,73%. O núcleo do CPI manteve-se inalterado nas duas primeiras semanas do mês, em taxa anual de 2,37%.
O fim dos subsídios no setor de eletricidade de diversas cidades aos usuários residenciais foi a principal causa da inflação no período de duas semanas.
A inflação anual está em seu nível mais baixo desde os primeiros registros em 1970 e tem ficado abaixo da meta do banco central de 3% por mais de seis meses.
Diante da falta de pressão ascendente sobre os preços ao consumidor, mesmo com a desvalorização do peso em relação ao dólar norte-americano, e o crescimento econômico modesto, o Banco do México manteve sua taxa básica de juros em um recorde de baixa de 3%. O banco central espera começar a elevar as taxas de juros quando o Federal Reserve iniciar a elevação. Fonte: Dow Jones Newswires.