Os preços não dão trégua; o custo do uso do carro continua subindo. A Inflação do Carro da Agência Autoinforme – que registra os preços para o motorista andar de carro e fazer a manutenção – teve uma alta de 0,8% em janeiro. Foi a quinta alta mensal seguida: a última redução de aconteceu em agosto do ano passado. O índice é menor do que a inflação medida pelo IPC da Fipe, que foi de 0,94% no mês.
O estudo levanta os preços de todos os itens necessários para o motorista fazer a manutenção preventiva e para rodar durante o mês. São considerados cinco grupos de despesas: combustíveis, peças de reposição, serviços, seguros e impostos de circulação.
No primeiro mês da entressafra da cana de açúcar, o preço do álcool na bomba subiu 3,92%, impulsionando o índice mensal da Inflação do Carro. O usuário de carro flex deve ficar atento, pois em muitos lugares já não é vantagem abastecer com etanol.
Para saber qual combustível mais vantajoso economicamente você deve dividir o preço do álcool pelo preço da gasolina e multiplique por 100. Se o resultado for acima de 70, abasteça com gasolina. Se for abaixo, abasteça com álcool.
Depois do etanol as maiores altas encontradas na pesquisa de janeiro foram do óleo do motor, (0,58%); da lavagem simples, (0,52%) e do alinhamento de direção (0,46%).
Alguns itens ficaram mais baratos. Com a queda de preço dos carros usados, o preço do IPVA caiu, em média, 1,71%, o que contribuiu para aliviar a pressão sobre os preços neste início do ano, época do vencimento do imposto.
A pastilha de freio teve queda de 0,41%, o preço da bateria caiu 0,24% e o jogo de velas ficou 0,19% mais barato.
